UNIVERSIDADES SÉNIORES: ACONTECIMENTOS, TRABALHOS, ETC.

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Abr 15

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Estórias e Contos Tradicionais Portugueses

 

Conto - A Cabrieira

 

     Sensivelmente a meio da distância delimitada pelo Poço Escuro e o Penedo da Bica, situa-se a Cabrieira. Uma zona montanhosa, repleta essencialmente de pinheiros, mato e pedras, salpicada de carquejas, estevas e azinheiras.

     Aos pés da Cabrieira, com caudal muito diversificado, corre um pequeno ribeiro que herdou o seu nome e desagua num dos muitos braços do Zêzere.

     Esse ribeiro revestia-se de grande interesse para as populações dos lugarejos circundantes. Era nele que tomavam banho, pescavam e tiravam água para regar as terras semeadouras contíguas.

     Era também nas margens que existiam várias azenhas, que desempenharam papel muito importante contra a fome durante a guerra, e junco, muito junco, uma espécie de erva que chegava a atingir um metro de altura e nascia e crescia dentro ou muito próximo da água. Era usado para embelezar a atapetar o chão nos dias de festa, e junto das portas principais na altura da páscoa, mais propriamente quando o Senhor Prior vinha dar as boas-festas.

     Nessa altura, dezenas de pessoas desciam as encostas e espalhavam-se ao longo do ribeiro a cortá-lo. E que belo era vê-las de saias e calças arregaçadas, sorrindo, brincando, entoando canções e até arranjando namoricos.

     Era na Cabrieira que morava o senhor Manuel Silva.

     Parece terem existido por ali outros moradores, mas neste tempo a sua era única naquele sítio. Situava-se junto ao ribeiro, não tinha qualquer pintura e, como era usual na região, tinha os currais dos animais por baixo e as pessoas por cima.

     Será difícil admitir a existência de alguém naqueles isolados sítios, e muito menos de uma casa só.

     Mas era na verdade assim.

     E fossem lá dizer ao senhor Manuel que havia coisa melhor. Para ele, o facto da escola, a Vila e as primeiras aldeias ficarem a quilómetros não tinha qualquer problema. A sua grande companhia, o que para ele tinha significativa importância, era o sol.

     Passava horas a olhá-lo, a admirá-lo, e dizia que por ali era mais sublime, diferente!

     Por ser proprietário da maioria das terras existentes à sua volta, o senhor Manuel era considerado uma pessoa rica.

     Mas ninguém se atrevesse a chamar-lhe tal.

     Andava descalço, quase sempre em cabelo, pobremente vestido e trazia um cajado na mão. Dava gosto olhá-lo, estar junto dele. Tinha ar dolente, voz pausada e olhos muito profundos onde se lia amor e justiça.

     Só o viam encostado aos penedos a admirar a natureza e principalmente o seu amigo sol.

     Dizia ele:

     -Vejam por exemplo quando o sol se põe, a festa que ele faz, as vestes coloridas, variadamente coloridas que ele usa para se despedir de nós! A vida do sol é o puro retrato da nossa, funcionando a noite como intróito, o espaço onde é preparada a nova chegada…

  

Ditos, Ditados e Provérbios Portugueses

 

Lua nova trovejada trinta dias é molhada... se for antes,

se for depois não é nada.

 

Sugestão  de Culinária

 

Prato de Grão com Massa

 

O grão deve ficar de molho de véspera.

No dia seguinte coze-se o grão com carne de porco e chouriço.

Quando a carne e o grão estiverem cozidos, retiram-se a carne e o chouriço, cortam-se aos pedaços e misturam-se novamente no grão.

Acrescenta-se arroz e massa,- macarrão -, e assim que estiver cozido, serve-se de imediato.

 

Poesia

 

Estou Só

 

Quando estou só

o tempo é meu

e o espaço também.

Eu sou só minha

e o Universo sou Eu!

 

Posso abrir a janela

e deixar entrar todo o ar

posso ler, sonhar, acordar

voltar a ler e a adormecer.

 

Posso não dizer nada

mas, tudo posso escrever!

 

Tenho tempo e espaço para olhar

para compreender, para pensar e rezar

simplesmente Agradecer!

 

Posso Pedir

até chorar ... sem que haja algum ruído a interromper!

 

Ana Godinho

 

Sugestão de Fim de Semana / O que visitar na minha Cidade?

 

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Foto da Semana

 

No dia 2 de abril, a nossa Universidade festejou o seu 6º Aniversario, com as participações das Universidades Seniores de Tomar, Entroncamento e TunAlbirka de Alverca.

 

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publicado por IDADE MAIOR às 00:34

 

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Sugestão de Culinária

 

Bolo de pão ralado e canela

 

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Batem-se 6 gemas com 250 g de açúcar.

Junta-se uma chávena almoçadeira de pão ralado fino com 2 colheres de chá de canela e 1 colher de chá de fermento.

Adiciona-se 1 copo pequeno de óleo e bate-se bem.

No fim, envolve-se a mistura com as 6 claras em castelo.

Vai ao forno em forma redonda untada com manteiga e polvilhada com farinha.

 

Nota: Fica mais requintado se juntar 1 pouco de vinho do Porto ou se rechear com ovos moles.

 

Foto da Semana

 

Momento de Convívio na AGITAR

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publicado por IDADE MAIOR às 00:10

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