Estórias e Contos Tradicionais Portugueses
Lenda da Fonte da Moura
A muito antiga Fonte da Moura que ainda hoje existe nos arredores de Santarém tem na origem a história da perseguição dos Mouros por D. Afonso Henriques, após a conquista da cidade.
Um grupo de cavaleiros, liderado pelo jovem rei, seguia já há dias pelos campos quando, cheios de sede, procuraram uma fonte.
Foi então que surpreenderam uma jovem moura fugitiva que ao ser questionada onde ficaria a fonte mais próxima lhes disse que era muito longe, acrescentando em tom de desafio que se o Deus dos cristãos era tão poderoso que fizesse nascer ali mesmo uma fonte. Talvez então ela se convertesse.
D. Afonso Henriques desceu do cavalo e retirou-se para rezar e, de repente, ouviu-se um som surdo e viu-se um jato de água límpida e fresca que formou um pequeno regato.
Os cavaleiros ajoelharam-se perante o milagre e a jovem moura, que chorava de emoção, prometeu dedicar a sua vida ao Deus cristão. A fonte ficou para sempre conhecida como a Fonte da Moura.
Ditos, Ditados e Provérbios Portugueses
Nada como um dia depois do outro
Sugestão de Culinária
Filé de frango com bacon (4 Pessoas)
Ingredientes:
- 1/2 peito de frango
- bacon
- limão q.b.
- Sal e pimenta q.b.
- 1/4 cebola picada
- 1 dente de alho picado
- 2 colheres maionese
- palitos
- manteiga q.b.
Modo de preparação:
Pegue em meio peito de frango, corte em filezinhos.
Tempere com limão, sal e pimenta do reino. Reserve.
Pegue em 1/4 de cebola, pique bem pequenininho, 1 dente de alho também bem picadinho e misture com 2 colheres de sopa de maionese.
Montagem:
Coloque uma fatia de bacon e por cima coloque o filé de frango, coloque um pouco da mistura de maionese.
Enrole e prenda com 2 palitinhos.
E vá montando os vários rolinhos.
Unte uma forma com um pouco de manteiga e coloque os rolinhos e leve ao forno até ficarem dourados.
Fica muito gostoso e essa maionese dá um toque bem especial.
Poesia
Como te contar?
Inquieta-me a lucidez de certas horas.
Como te contar? Tudo nelas é perfeito,
e claro, e inabalável ... Até a dor!
A acomodação à realidade
põe-se a subir sorrateira pelo corpo
dos sonhos e dos desejos. Mata-os!
É perigoso viver desarmado
na lucidez das horas.
Quando menos se espera, morre-se!
Quero a minha lanterna sempre acesa,
Entrar com ela no inexprimível sossego
que precede a tempestade;
Escutar o respirar aflito do mundo
entre dois trovões, duas guerras, dois gritos,
separados apenas por um fio;
Um espaço impreciso, o fio, entre o um e o dois,
Espaço a que, só por ignorância,
chamamos silêncio.
Lídia Borges
Sugestão de Fim de Semana / O que visitar na minha Cidade?
Foto da Semana
Alunos e professores da Universidade Sénior no jantar do final do ano lectivo 2014/2015